Obra

A young architect embarking upon his first major project is unexpectedly brought face to face with dark secrets from his ancestral past.

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Reviews

  • ★★★½ review by Rakestraw on Letterboxd

    Andre Brandao's black and white cinematography in Obra is, without a doubt, the selling point of this distant, brooding film. From the opening shots of Sao Paulo's litany of architecture presented in smoky greyscale to the interesting framing choices made throughout, Obra is always captivating at least in the visual sense; in the narrative sense, Obra leaves a lot to be desired yet almost deliberately so.

    In director Gregorio Graziosi's debut, an upstart architect Joao Carlos Ribeiro de Almeido Neto ((Irandhir Santos (Brazil, you crazy with names)) has begun work on his first major architectural project on the lot owned by his grandfather, during excavation a small makeshift grave of skeletons is found thrusting JCRdAN into emotional turmoil as he wrestles with his family's history.

    This discovery and the mental anguish it causes parallels an earlier sequence in which JCRdAN lectures the death of modern architecture and the state of numerous city buildings - restore or demolish these structures? And, the burgeoning structural damage to JCRdAN's lumbar parallels the structural damage discussed with the death of modern architecture. Architectural metaphors abound!

    Most of Obra's action involves the architect rubbing his neck hoping for the answers to come out, or pacing about, or pacing about rubbing his neck. There's also a sequence in which the back-braced man gets dressed for work...in real time, struggling with the various garments.

    But all of this inaction and inner turmoil is photographed beautifully in black and white while interluding with gorgeous shots of the cityscape. The aforementioned lecture scene is undeniably amazing, yet rather short, as footage of several dilapidated buildings, projected on the wall plays behind him he positions himself center of screen as one building topples during demolition, the grey dust projects through him, engulfing him.

  • ★★★★ review by Gustavo Menezes on Letterboxd

    Fui ver com um amigo e rendeu uma hora de conversa sobre a composição dos planos, o design de som, o uso dos espaços vazios, as linhas horizontais e verticais...

  • ★★★★ review by Leandro Luz on Letterboxd

    De apuro técnico impressionante, OBRA dialoga com um pensamento existencialista, e deposita em seu protagonista todas as obrigações de ser o rei agente de si próprio. Subverte-se, entretanto, os aspectos fundamentais: Irandhir Santos interpreta um homem passivo, mas consciente de que essa passividade jamais o levará a algum lugar, o forçando a cometer pequenos atos ao longo de sua trajetória. A relação visual e temática representada pelas "colunas" do filme é a chave para desvendar quaisquer sentimentos vividos por ele. Comprovando o caráter existencialista do filme, são os poucos momentos de confronto que alavancam a narrativa, nos colocando diante de um dilema insolucionável: a maior satisfação de um ser humano se deve ao seu próprio legado?

  • ★★★★ review by Isabel Wittmann on Letterboxd

    [...]

    Ainda na abertura, João palestra sobre a escolha que temos em relação à arquitetura: reformar para deixá-la preservada para a próxima geração ou demolir, abrindo espaço para algo novo. Esses simbolismos espelham os conflitos do arquiteto: entre o herdar e passar adiante o patrimônio sua família ou recomeçar do zero. Além do prédio em construção, trabalha na reforma do interior de uma igreja, reproduzindo essa dualidade.

    [...]

    Ao contrários de outros filmes que abordam a arquitetura modernista como mais um de seus personagens, este não a trata como um fator de isolamento entre os seres humanos. Aqui, os grandes panos de vidro dominam a paisagem e a câmera passeia sem pressa pelas fachadas. Os interiores são vazios e impessoais, mas isso é um reflexo de seus habitantes. O modernismo representa um projeto de viver utópico que, nesse caso, como tudo que cerca o arquiteto, marca um legado para as pessoas e para a cidade.

    [...]

    Obra é um filme contemplativo, bonito, que se fundamenta mais nos simbolismos e metáforas visuais que cercam os personagens do que em suas ações. A fotografia de André Brandão é impecável, lavando de branco os elementos em cena. Gregorio Graziosi, que corroteirizou o filme com Paolo Gregori, demonstra controle sobre os sutis aspectos emocionais da trama e confere uma estética precisa para esse retrato que não é apenas da relação entre humano e construído, mas vai além. Ele é marcado pelo ciclo que compreende a necessidade de demolir para construir, de morrer para nascer. E, como na nas primeiras cenas filme, o Arquiteto se dissolve em Arquitetura.

    estantedasala.com/obra/

  • ★★★★ review by Nowell Miyagawa-Miskin on Letterboxd

    Beautiful black and white photography used to dramatic effect in portraying São Paulo.

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